Política

Cunha diz que não haverá competição entre as duas Casas Legislativas

O presidente da Câmara disse que, ao longo dos anos, Estados e municípios vêm perdendo capacidade de se sustentarem

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/05/2015 às 14:48

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 20, que a Casa Legislativa que preside e o Senado vão atuar de forma conjunta para dar uma solução definitiva aos entes federados. Durante o encontro com governadores sobre o pacto federativo, Cunha disse que não haverá "competição" entre as duas Casas Legislativas para resolver as questões referentes a Estados e municípios.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Cunha disse que, ao longo dos anos, Estados e municípios vêm perdendo capacidade de se sustentarem. Só que, observou, ao mesmo tempo novas obrigações têm sido impostas aos entes federados, como bancar pisos salariais de determinadas categorias.

"Esse é o principal ponto do processo, estancar a sangria quando nós colocamos obrigação para os entes, levando vários deles à insolvência", afirmou.

Cunha destacou que o encontro é um "excelente momento" para que os presentes realizem um bom debate sobre o pacto federativo, tido como ele como um tema relevante. O deputado frisou que a Câmara tem em tramitação uma série de projetos pedidos por entes federados que tratam do tema.

Continua depois da publicidade

Eduardo Cunha disse que não haverá competição entre as duas Casas Legislativas (Foto: Agência Brasil)

Em reunião pública no Congresso, Cunha e presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), discutem com os 27 governadores do País sobre o pacto federativo, que define o papel dos entes da Federação na prestação de serviços públicos, além das competências tributárias de cada um.

A discussão é realizada em meio ao cenário de ajuste fiscal, no qual os Estados terão participação de cerca de R$ 11 bilhões na tentativa de atingir o superávit primário deste ano. Entre as pautas, devem estar o pagamento das dívidas dos Estados, que terão indexadores alterados a partir de 2016, e a reforma do ICMS.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software