Política

Cunha diz que especulação sobre Levy dá sinal de instabilidade ao mercado

Na quarta-feira (2), Levy procurou a presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer, e reclamou de isolamento e falta de apoio no governo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 03/09/2015 às 17:09

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As especulações em torno da saída do ministro Joaquim Levy (Fazenda) do governo são vistas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como um sinal de instabilidade que pode assustar o mercado.

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"Para o mercado, o importante é não passar confronto de posições entre aqueles que fazem a prática da política econômica. O mercado se assusta com embates, porque parece que essas posições ficam sem previsibilidade e ele precisa mesmo é de definição", avaliou Cunha na tarde desta quinta-feira (4).

Na quarta (2), Levy procurou a presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer, e reclamou de isolamento e falta de apoio no governo, o que colocou em dúvida sua permanência no cargo se a situação não mudar.

Após a reclamação do ministro, a presidente Dilma fez um desagravo a ele após cerimônia no Palácio do Planalto e afirmou que, dela, ele não está isolado.

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Eduardo Cunha disse que a especulação sobre Joaquim Levy dá sinal de instabilidade ao mercado (Foto: Agência Brasil)

Além disso, nesta quinta, ela convocou reunião com a equipe para dar unidade interna em torno de Levy e evitar que ele deixe o cargo por falta de apoio.

Cunha comentou ainda a recusa de Temer em reassumir a articulação política. Dilma pediu que ele retomasse o posto de conversas com a base aliada no Congresso, mas o vice recusou.

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"Eu já dizia que ele deveria sair da articulação política, que estava sendo sabotado, como de fato ele estava. Então, consequentemente, não tem razão nenhuma para ele voltar para o posto. Acho que ele está correto", avaliou o deputado.

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