Política

Cunha diz que aliança do PT e PMDB é prejudicial à prefeitura de Eduardo Paes

Para o presidente da Câmara, a aliança entre PT e PMDB no estado é ruim para o próprio governo do Eduardo Paes

Publicado em 29/07/2015 às 12:26

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Agência O Globo

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Ao defender que o PMDB se desassocie do PT, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse esperar que no Rio os petistas saiam da aliança com o governo do prefeito Eduardo Paes. Para o presidente da Câmara, a aliança entre PT e PMDB no estado é ruim para o próprio governo do Eduardo Paes.

Eu defendi para o Eduardo Paes que o PT não estivesse na aliança na prefeitura do Rio. Acho que é ruim para ele, é ruim para o PMDB. Espero que o PT saia da aliança com o PMDB no Rio de Janeiro. Até porque vai acabar largando muita boquinha lá — disse Cunha, afirmando que, para ele, o partido pode fazer aliança com qualquer partido, “menos com o PT”.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) afirmou que neste ponto ele concorda com Cunha: PT fora do governo do Rio eu também defendo, e há muito tempo, essa tese. Porque é do PMDB do Rio que vem o movimento para desestabilizar o governo da presidente Dilma.

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  — É surpreendente que menos de um ano após a eleição que elegeu Dilma e Temer, a principal preocupação do presidente da Câmara sejam com as próximas eleições, criticou Molon (Foto: Agência Brasil)

Molon, no entanto, critica as declarações de Cunha em favor do rompimento nacional entre PT e PMDB. Para o deputado petista, Cunha age pensando nas eleições de 2018 e não leva em consideração o fato de o vice-presidente na chapa à presidência ser o peemedebista Michel Temer.

É surpreendente que menos de um ano após a eleição que elegeu Dilma e Temer, a principal preocupação do presidente da Câmara sejam com as próximas eleições. Chama atenção porque em vez de mostrar responsabilidade para com o Brasil, ele atua como elemento de desestabilização. É irresponsabilidade não só com o governo, mas com o país que elegeu essa chapa. Fazer isso pensando nos seus próprios interesses e em ganhar, cada vez mais, mais poder — criticou Molon.

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