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O presidente de Cuba, Raúl Castro, afirmou nesta segunda-feira que o país está disposto a trabalhar junto aos Estados Unidos no combate à epidemia de ebola no oeste da África. Segundo o líder latino, o mundo precisa evitar a "politização" nos esforços mútuos contra a doença.
Castro fez pronunciamento durante encontro da Aliança Bolivariana para as Américas, que inclui diversos países da América Latina e Caribe. Cuba está enviando quase 400 médicos para a Libéria, Guiné e Serra Leoa, os países mais duramente atingidos pela epidemia. Trata-se da maior contribuição de uma única nação aos esforços humanitários internacionais.
"Acreditamos que é preciso evitar a politização desse grave problema, o que iria nos distrair do objetivo fundamental, que é ajudar a enfrentar essa epidemia", afirmou. "Cuba está disposta a trabalhar lado a lado com todos os outros países, incluindo os Estados Unidos".
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O encontro de países da região se encerrou com uma série de resoluções para que as nações trabalhem próximas para manter o ebola fora da América Latina e para ajudar a assistência médica cubana na África. As resoluções, no entanto, contêm poucos detalhes sobre os planos de cooperação em si.