Política
Cerca de 3,8 milhões de eleitores podem escolher entre quatro candidatos. Pesquisas de opinião indicam que o atual presidente, o compositor e advogado Ivo Josipovic, conquistará a maioria dos votos, mas não o mínimo de 50% necessários para ser eleito no p
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Os problemas econômicos enfrentados pela Croácia são um fator muito importante para os eleitores que vão às urnas neste domingo para escolher o próximo presidente do país. Embora o cargo seja em grande parte cerimonial, o presidente tem bastante influência na vida política do país.
O pleito é visto como um teste para o governo de centro-esquerda, que é alvo de críticas por seu fracasso na retomada da economia, mais de um ano depois de a Croácia ter se juntado à União Europeia. O país tem uma das economias mais fracas do bloco, com desemprego de quase 20% e enfrenta seis anos de recessão.
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Cerca de 3,8 milhões de eleitores podem escolher entre quatro candidatos. Pesquisas de opinião indicam que o atual presidente, o compositor e advogado Ivo Josipovic, conquistará a maioria dos votos, mas não o mínimo de 50% necessários para ser eleito no primeiro turno.
Josipovic deve enfrentar a candidata conservadora Kolinda Grabar-Kitarovic, ex-ministra de Relações Exteriores e ex-assistente do secretário-geral da Otan, no segundo turno da eleição, daqui a duas semanas.
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Uma forte votação em Grabar-Kitarovic daria a seu partido, a União Democrata Croata, um grande impulso antes das eleições parlamentares marcadas para daqui a cerca de um ano.
Os eleitores, que enfrentaram uma tempestade de neve para votar na manhã desde domingo, dizem que questões como desemprego e o combate à corrupção decidirão a eleição, que também tem como candidato um líder da extrema direita.