Política

Crivella vota e nega conhecer material achado em igreja

Após a votação, Crivella deixou a zona eleitoral e deve percorrer outras zonas no Rio e na região metropolitana para "agradecer" os eleitores ao longo do dia

Publicado em 26/10/2014 às 13:03

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O senador e candidato a governador pelo PRB, Marcelo Crivella, chegou às 9 horas no Clube Marimbas, em Copacabana, na zona sul do Rio, onde votou acompanhado da esposa, Sylvia, dos dois filhos e da nora. A imprensa não pôde acompanhar o voto do candidato e foi barrada na entrada do local. Sem apresentar nenhum documento, duas representantes da zona eleitoral disseram se tratar de decisão do juiz Sandro Pitan Espíndola, da 252ª zona eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) ainda não informou a justificativa que consta no despacho do juiz e que embasou a decisão. No primeiro turno, a entrada havia sido permitida.

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Crivella negou que tivesse solicitado a proibição e lamentou o episódio. Confiante, o candidato afirmou que foi uma campanha difícil, mas o maior tempo na TV durante o segundo turno fez com que crescesse nas intenções de votos. "Vai dar um resultado surpreendente. Nas pesquisas dos partidos, o resultado é diferente. Eu acho que as pesquisas vão errar de novo. Estou confiante na vitória, vamos vencer essa eleição", disse.

Crivella afirmou que não sabia de material de campanha (Foto: Divulgação)

Sobre a decisão do TRE-RJ de lacrar, no sábado, 25, um templo da Igreja Universal do Reino de Deus na zona norte do Rio por conter material de campanha do candidato, Crivella afirmou que não sabia. "Decisão de Justiça não se discute, se cumpre. Eu peço que igrejas não façam política. O Pezão fez isso, foi em todas as igrejas, colocou pastores para fazer propaganda dele, coisa que nunca fiz. Aconteceu, são coisa alheias ao candidato", afirmou.

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Após a votação, Crivella deixou a zona eleitoral e deve percorrer outras zonas no Rio e na região metropolitana para "agradecer" os eleitores ao longo do dia. O candidato ainda defendeu a construção de uma "nova política", para então atacar os problemas da saúde e da segurança pública. "Como quem vai ter moral para comandar uma tropa se esta sempre envolvido em escândalos", afirmou.
 

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