Política

Cristina Kirchner vota na eleição argentina e defende sua gestão

Os argentinos começam a decidir neste fim de semana quem será o sucessor dela, cujo segundo e último mandato termina em dezembro

Agência Brasil

Publicado em 09/08/2015 às 15:47

Atualizado em 22/12/2021 às 10:17

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A presidente Cristina Kirchner votou neste domingo (9) nas eleições primárias do país em Río Gallegos, capital da província de Santa Cruz, terra natal dos Kirchner.

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Os argentinos começam a decidir neste fim de semana quem será o sucessor dela, cujo segundo e último mandato termina em dezembro. Nesta etapa, chamada de Paso (sigla para Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias), ficam definidos os candidatos que se enfrentarão no primeiro turno da eleição, em 25 de outubro.

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Cristina aproveitou a ocasião para defender sua gestão. Disse que, diferentemente das demais votações presidenciais desde a redemocratização, em 1983, os argentinos entram em um processo eleitoral com tranquilidade, com a economia em ordem, sem crises institucionais nem sociais.

"Isso é inédito, ainda mais em um momento em que o mundo vive uma situação tão complexa, com outros países da região passando por momentos difíceis", disse, aparentemente referindo-se à turbulência política no Brasil.

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A presidente chegou à cidade em um momento de crise política. Sua agremiação, a Frente para a Vitória, governa Río Gallegos, que está com o funcionalismo municipal em greve há mais de quatro meses, o que afeta a coleta de lixo e outros serviços básicos.

Para a presidente os protestos foram motivados pela disputa política.

"Alguns acreditam que podem tirar proveito político do caos. Quanto pior, melhor. Eu condeno isso. Todos os que acreditaram nisso tiveram resultados nefastos nas eleições", afirmou.

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Eleições na Argentina

Cristina também voltou a condenar as denúncias contra seu ministro, Aníbal Fernández, que foi acusado de estar envolvido com uma quadrilha de tráfico de efedrina -matéria-prima para drogas sintéticas. "Foi uma campanha suja e isso ficou evidente. Isso é feio e temos que superar esse tipo de prática na política argentina."

A presidente voltou a criticar a imprensa, sobretudo o grupo Clarín, que classificou de "partido opositor". Disse que amplificam o problema em Santa Cruz e organizam campanhas negativas ao governo, como a denúncia contra o funcionário da Casa Rosada.

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Questionada por jornalistas sobre a eleição de seu filho -Máximo Kirchner, que concorre ao cargo de deputado federal pela província-, Cristina afirmou que "não vota em parentes e, sim, em militantes" e ressaltou a atuação de Máximo como fundador do movimento político de juventude La Cámpora.

"[Máximo] é um jovem que fundou e organizou um dos movimentos políticos de juventude mais importantes da América Latina", disse. "Isso era impensável até então, porque os jovens estavam afastados da política".

A presidente disse que almoçará em Gallegos, junto com o filho Máximo, o neto Néstor Ivan, e a família e depois seguirá para Buenos Aires. Sua outra filha, Florencia, está grávida e segundo a presidente pode parir a qualquer momento.

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