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O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), mandou instalar nesta semana câmeras de segurança e proibiu a entrada de equipamentos eletrônicos na sala-cofre onde são mantidos documentos e arquivos digitais sigilosos da investigação parlamentar. A determinação acontece após reclamações informais de funcionários da Petrobras sobre vazamentos de informações das atas e gravações de reuniões da estatal enviadas aos deputados.
O deputado contou que foi procurado por membros da companhia reclamando que tais vazamentos prejudicavam os interesses da Petrobras. Após as cobranças, Motta decidiu instalar três câmeras na sala-cofre e proibiu que deputados e assessores entrem no recinto portando celulares, pen drives e máquinas fotográficas.
Apesar de considerar que o sigilo em investigações como esta "até atrapalham", Motta disse que decidiu tomar as medidas restritivas para mostrar que a CPI está "diligente" em relação à proteção dos arquivos. "Fiz para evitar que dados sejam vazados" afirmou.
O peemedebista reconhece que, mesmo com as medidas restritivas de acesso aos documentos sigilosos, é difícil garantir que novos dados não serão divulgados. Ele lembrou que são 54 deputados e seus assessores circulando na sala a todo momento.
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Londres
Sete deputados da CPI viajarão amanhã, 16, para Londres para colher o depoimento do ex-diretor da empresa holandesa SBM Offshore, Jonathan David Taylor, marcado para a próxima terça-feira, 19. O executivo mandou avisar que vai falar tudo o que sabe aos parlamentares e que pretende entregar documentos à CPI. Taylor não aceitou prestar depoimento na embaixada brasileira.
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O ex-diretor disse ao jornal Folha de S.Paulo que a Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu, durante a campanha eleitoral de 2014, provas de que a SBM Offshore pagou propina para fazer negócios com a Petrobras, mas só abriu processo contra a empresa após a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
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