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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras defendeu hoje (7) no Supremo Tribunal Federal (STF) a manutenção do depoimento de acareação do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, marcado para amanhã (8). A defesa de Barusco pediu ao STF o adiamento da oitiva, por motivos de saúde.
Antes de recorrer ao Supremo, a comissão rejeitou pedido do ex-gerente para não comparecer. A CPI informou que colocará à disposição de Barusco acompanhamento médico, condições adequadas e ajustamento do horário do depoimento. A comissão informou que o ex-gerente não apresentou qualquer impedimento para prestar depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, na semana passada.
Ontem (6), Barusco pediu ao ministro o adiamento da acareação e disse não ter condições físicas de comparecer à sessão. A defesa de Barusco alegou que, ultimamente, ele passou a sentir fortes dores e formigamentos nos membros inferiores, consequência de um câncer ósseo. Apesar de pedir o adiamento, Barusco assumiu o compromisso de ir em uma data posterior.
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As acareações na CPI foram autorizadas pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pelos inquéritos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A acareação entre Barusco e o ex-diretor de Serviços Renato Duque está prevista para amanhã (8). Na quinta-feira (9), serão ouvidos Barusco e Vaccari. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa serão confrontados no dia 6 de agosto.
A questão será decidida pelo ministro Celso de Mello, que está na presidência do Supremo durante o recesso do Judiciário.
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