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O acesso à internet na Síria foi restabelecido neste sábado, de acordo com as fontes das agências de notícias internacionais. O serviço estava cortado desde quinta-feira (29), e o medo dos rebeldes que tentam derrubar o ditador Bashar Assad era o de que o problema acobertasse um massacre. O regime acusa "terroristas" de terem provocado o problema.
Neste período, segundo informações da Renesys, empresa de monitoramento da internet dos EUA, mais de 90% do território sírio ficou sem acesso à rede.
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Conforme os oposicionistas, neste sábado (1º), as tropas leais ao regime mantiveram os bombardeios a subúrbios da capital Damasco, na tentativa de evitar um avanço rebelde. Caso os rebeldes conquistem essas áreas, eles concluirão um arco que se forma do nordeste ao sudeste dos distritos que margeiam a capital síria.
Segundo a ONG oposicionista Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), os bombardeios desde sábado provocaram as mortas de dois homens, uma mulher e uma menina em Muadamiya e Duma.
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Desde quinta, os confrontos atrapalham o funcionamento do aeroporto internacional do país. Rodovias que levam à base chegaram a ser fechadas, e as companhias que ali operam, como EgyptAir e a Emirates, foram obrigadas a cancelar voos. A TV oficial síria voltou a informar neste sábado que as operações foram normalizadas, mas os rebeldes negam.
Na sexta (30), ao menos 20 jovens libaneses foram mortos em uma aparente emboscada das tropas, perto da fronteira entre os dois países. São de maioria sunita os rebeldes que visam depor Assad, que é alauíta, um grupo ligado ao islã xiita.
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