Política
O modelo, ainda em fase de teste, foi lançado pelo prefeito de Fernando Haddad (PT) na manhã desta quinta-feira, 28, e poderá ser ampliado a outras regiões
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Coletores de lixo vão usar triciclos e motocicletas para recolher resíduos da região central de São Paulo. O modelo, ainda em fase de teste, foi lançado pelo prefeito de Fernando Haddad (PT) na manhã desta quinta-feira, 28, e poderá ser ampliado a outras regiões.
Cinco triciclos, cinco motocicletas e uma máquina de varrição, aspiração e lavagem começaram a operar com o objetivo de dar mais agilidade à coleta de sacos de lixo do centro. Uma caçamba acoplada à bicicleta e à motocicleta vão abrigar as sacolas.
Os coletores que estiverem em triciclos poderão utilizar as ciclovias da região central, segundo o secretário municipal de Serviços, Simão Pedro. As motocicletas vão circular nas grandes avenidas, com foco na 9 de Julho e na 23 de Maio. Os veículos são da empresa Inova, responsável pela varrição de lixo no centro.
"Exigimos que coletem os sacos mais rapidamente. Eles fazem a varrição e os garis recolhem aqueles sacos das papeleiras e lixeiras. Tinha um prazo que nós considerávamos muito largo para o caminhão passar e recolher", disse Simão Pedro. "Essa medida que estamos testando é para dar agilidade na recolha desses sacos e não ficarem muito tempo parados ali na calçada."
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Canteiros centrais
Os canteiros centrais, que antes eram de responsabilidade das subprefeituras, passaram a ser das empresas de varrição. A mudança foi implantada na renovação do contrato.
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Segundo Simão Pedro, após o início do serviço, já é possível observar os "canteiros mais floridos" na Rua da Consolação, na Avenida Rangel Pestana e na Avenida 23 de Maio.
"Uma parte do cata-bagulho e os canteiros centrais foram incorporados ao contrato da varrição. Isso teve um processo de transição que deu muito trabalho. Foram três ou quatro meses de ajustes", afirmou Haddad. "Ficou uma governança melhor das avenidas porque a mesma empresa que faz a varrição, cuida dos canteiros."
De acordo com o prefeito, antes de ser transferido, o serviço custava R$ 40 milhões para a Prefeitura, valor que deverá ser liberado para obras. "Nós não tiramos (o dinheiro) das subprefeituras. Deixamos lá. Estamos pensando em liberar até R$ 40 milhões até junho para as subprefeituras, adicionalmente ao que foi liberado no começo do ano", disse.
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