Política

Citando 'Três porquinhos' petista critica discurso da equipe econômica

Walter Pinheiro (PT-BA) iniciou sua fala dizendo que abordaria um "ponto que quero colocar para provocar o ministro"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/03/2015 às 19:34

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O senador Walter Pinheiro (PT-BA) criticou nesta terça-feira, 17 a linguagem utilizada pela equipe econômica - formada pelos ministros Alexandre Tombini (Banco Central), Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) - na defesa do ajuste fiscal.

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Em audiência de Barbosa na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o petista recorreu à história infantil dos "Três Porquinhos" para pedir mais clareza no discurso dos três ministros.

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"Se eu for conversar com essa minha neta, até minha netinha mais velha, Júlia, de dois anos e onze meses, se eu for contar a história dos Três Porquinhos a ela nessa formatação, eu diria, num linguajar tão difícil, vai ser muito difícil minha netinha entender", disse.

O senador iniciou sua fala dizendo que abordaria um "ponto que quero colocar para provocar o ministro". Pinheiro negou, depois da audiência, que tenha tido qualquer intenção de comparar os ministros aos personagens infantis.

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Ele cobrou mais clareza na defesa do ajuste fiscal para a população. "Não dá para a gente vir de uma forma tão hermética e formal, tentando contar uma história do passado. Todos nós reconhecemos o esforço do governo, reconhecemos as políticas econômicas, e que é necessário inclusive, agora, partir para uma outra etapa", disse.

"É necessário contar essa história, enxergando a realidade de cada Estado, de cada momento", disse.

Taxa Selic

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Durante a audiência de Barbosa, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou os aumentos sucessivos na taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central para controlar a inflação. O senador petista disse que o momento não é adequado para elevar a Selic. "Me parece contrassenso total a gente continuar aumentando a taxa de juros, parece que não estamos percebendo a retração da atividade econômica", disse. O senador cobrou, ainda, a função de "animar a economia" por parte de Barbosa, após afirmar que o "problema fiscal ocorreu porque aceleramos desonerações e tivemos PIB negativo".

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