Política

Cerimônia de posse de Maduro contará com representantes de 47 países

Comparecerão ao evento 17 chefes de Estado e de Governo. A presidenta Dilma Rousseff já está em Caracas para a cerimônia

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/04/2013 às 14:28

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A cerimônia de posse do presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, deve ser iniciada daqui a pouco às 13h no horário de Caracas (14h30, em Brasília). O vice-presidente do país, Jorge Arreaza, informou que delegações de 47 países participarão do ato de juramentação do presidente na Assembleia Nacional. Comparecerão ao evento 17 chefes de Estado e de Governo. A presidenta Dilma Rousseff já está em Caracas para a cerimônia.

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Dilma e outros sete chefes de Estado chegaram à Venezuela diretamente de Lima, no Peru, depois de participarem de uma reunião extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que discutiu o cenário político de tensão que o país vive esta semana depois das eleições de domingo(14). Trinta e três delegações que integram a Comunidade dos Estados Latino Americanos e Caribenhos (Celac) já estão na capital venezuelana. O presidente do México, Enrique Calderon, não confirmou presença no evento, assim como o chileno Sebastían Piñera. O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, já está em Caracas para assistir a posse.

Após a posse será realizado um desfile cívico-militar pela Avenida Los Próceres de Caracas, em comemoração à data em que os venezuelanos deram o primeiro passo para sua independência - 19 de abril de 1810.

Delegações de 47 países participarão do ato de juramentação do presidente (Foto: Divulgação)

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O governo convocou a população para prestigiar o presidente Maduro e anunciou que estão previstas grandes concentrações populares próximo à assembleia e em mais sete avenidas da cidade.

Nicolás Maduro venceu as eleições com 50,78% dos votos e derrotou o candidato oposicionista Henrique Capriles, que obteve 48,95% dos votos. O Conselho Nacional Eleitoral fará uma auditoria nas urnas eletrônicas que ainda não foram verificadas, cerca de 46%. A solicitação foi feita pela oposição que se negava a reconhecer o resultado sem a "recontagem dos votos".

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