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Um carro-bomba explodiu nesta segunda-feira num terminal de ônibus na cidade de Gombe, nordeste da Nigéria, matando pelo menos 20 pessoas e deixando 60 feridas, informaram equipes de resgate.
Pelo menos 20 pessoas ficaram "tão queimadas que é impossível reconhecê-las após a explosão", informou Abubakar Yakubu, da Cruz Vermelha.
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A explosão acontecem nas primeiras horas do dia quando o terminal estava lotado, disse o vice-superintendente Fwaje Atajiri. Ele não fez especulações sobre quem seria responsável pelo ataque, embora as características da ação lembrem os métodos do grupo extremista Boko Haram.
Em outro ataque, militantes gritando "Allahu akbar!" (Deus é grande) chegaram de caminhonete à cidade de Geidan (também no nordeste), fazendo disparos de cima dos veículos na noite de domingo, segundo moradores, que fugiram do local.
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O policial Musa Isa disse que os insurgentes destruíram as três antenas de celular da cidade, que fica no Estado de Yobe, o que deixou os moradores sem comunicação.
Os homens foram até a prisão local e libertaram os presos, informou o morador Umar Ibrahim. Ele disse que os homens também lançaram bombas e atearam fogo à delegacia, à sede do governo e a centenas de veículos.
Os extremistas do Boko Haram querem impor a lei islâmica na Nigéria, país cuja população é dividida praticamente ao meio entre muçulmanos, que dominam o norte, e cristãos, ao sul.
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Centenas de nigerianos foram mortos pela explosão de carros-bomba e suicidas neste ano, principalmente no nordeste da Nigéria, onde estão os extremistas.
Dentre os piores ataques estão a explosão de dois carros-bomba na cidade central de Jos, que matou pelo menos 118 pessoas em maio; outro carro-bomba que matou cerca de 100 pessoas em abril num terminal de ônibus lotado na periferia da capital, Abuja, e um ataque suicida que matou ao menos 58 estudantes numa escola de Potiskum, no Estado de Yobe.
Em novembro, dois suicidas detonaram os explosivos que levavam junto ao corpo e um grupo de homens armados abriu fogo contra a principal mesquita no norte de Kano, a cidade mais populosa do país, matando pelo menos 120 pessoas e ferindo 270.
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