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O candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) rechaçou nesta segunda-feira, 7, a tese de divisão no partido por causa da formação dos palanques nos Estados. Após reunião com os presidentes de diretórios regionais em Brasília, Campos negou a existência de dissidentes e disse que o partido está unido em torno da campanha presidencial. "O partido está unido e coeso em relação ao projeto nacional", respondeu.
Na última semana, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), rejeitou a candidatura própria da legenda ao governo de Minas Gerais, que será encabeçada pelo candidato Tarcísio Delgado. Na ocasião, Lacerda reafirmou o apoio ao candidato a governador Pimenta da Veiga (PSDB). "Não há dissidência no partido em relação ao projeto nacional", declarou o prefeito de Belo Horizonte. Para Campos, a formação de palanques estaduais é uma discussão que já passou.
Casas de Eduardo
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Na tarde desta segunda-feira, Campos pediu para que os dirigentes estaduais sigam a estratégia de discussão nacional, reúnam as coligações locais pró-Campos e Marina Silva (PSB) e façam sugestões de agenda para as próximas semanas. "Nossa tarefa é multiplicar a campanha", afirmou o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS).
Nesta estratégia de multiplicação, Campos anunciou que serão criadas as "Casas de Eduardo e Marina", um modelo de comitê domiciliar criado em 2010 pela campanha presidencial de Marina Silva. Ao deixar a sede nacional do PSB em direção ao Recife, Campos fez um palpite para o jogo Brasil e Alemanha pelas semifinais da Copa do Mundo. "Eu vou de 2 a 1 (para o Brasil)."