Política

Campos já está ficando mais conhecido, diz Márcio França

Pesquisas internas do PSB mostram que, quando o candidato se tornar mais conhecido e tiver sua imagem associada à da vice Marina Silva, ele se tornará competitivo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/08/2014 às 16:30

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O presidente do PSB-SP e candidato a vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), Márcio França, disse não ver surpresas na pesquisa Ibope divulgada na noite desta quinta-feira, 7, com relação à estabilidade da posição do presidenciável Eduardo Campos (PSB). "É uma questão de conhecimento. Eu tenho andado com ele pela rua e a gente já percebe uma mudança forte de conhecimento, isso vai chegar às pesquisas", disse França ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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A avaliação vai em linha do que vem sendo defendido pela equipe, de que as pesquisas internas do PSB mostram que, quando Campos se tornar mais conhecido e tiver sua imagem associada à da vice Marina Silva, ele se tornará um candidato competitivo. "A Marina é forte e empresta competitividade ao nome de Eduardo. Nas medições com o nome dela junto, ele chega perto de 20% (das intenções de voto)", afirmou França.

Para o presidente estadual do PSB, a expectativa é que Campos avance mais claramente no fim de agosto e começo de setembro. "Essa pesquisa pegou ainda só o comecinho da cobertura do Jornal Nacional. O nome de Eduardo é comum e para ele avançar, não tem jeito, vai ter que se tornar conhecido e isso só se faz com mídia."

Segundo Márcio França, o candidato Eduardo Campos já está ficando mais conhecido (Foto: Arquivo/DL)

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França sustenta que, com três candidatos em destaque, Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Campos, será inevitável que o eleitorado acabe conhecendo melhor os três. "Estou 100% certo (de que Campos alcançará Aécio) e me baseio no óbvio. Não há como, ao final de dois meses de eleição, as pessoas não saberem que há três candidatos competitivos."

A estratégia, segundo França, será mostrar que Campos tem maior potencial de conquistar votos no Norte e no Nordeste, que são regiões tradicionais do PT. O outro ponto central dessa eleição, na visão dele, será São Paulo. "O eleitor de São Paulo é muito pragmático. Quando perceber quem é o candidato da oposição com maior chances de vencer Dilma, vai migrar o voto para Eduardo. Quem você acha que tem mais condições de tirar votos do núcleo duro do PT, nas classes D e E e no Nordeste? Um candidato nordestino com uma vice nortista ou um mineiro com vice paulista?", questionou em referência a Aécio e seu vice, Aloysio Nunes.

Segundo pesquisa Ibope divulgada na noite de ontem, a presidente Dilma Rousseff tem manteve 38% das intenções de voto para primeiro turno. Aécio Neves oscilou um ponto para cima, de 22% para 23%, assim como Eduardo Campos, que foi de 8% para 9%.

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