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O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse à Rádio Jornal, de Recife (PE), ser contra a redução da maioridade penal. "As pessoas imaginam que se diminuir a idade penal vai resolver o problema da criminalidade e não vai. Isso na verdade é um mito", disse o pessebista.
Ele argumentou ainda que para combater a criminalidade precisa-se investir em políticas públicas. "Se você não cuidar de gerar trabalho, renda, educação de qualidade, você vai reduzir (a maioridade penal) pra 16, depois pra 14, depois pra 12 e não vai resolver o problema." Campos defendeu ainda um direcionamento para políticas de combate ao tráfico de drogas: "Nós precisamos na verdade é fazer um olhar sobre esse fenômeno da criminalidade com foco muito grande ao crack e à droga; e com um olhar muito forte para a educação. Isso sim vai mudar o padrão da sociedade. É muito mais complexo, mais trabalhoso, não é tão simples como mudar uma lei."
No domingo, 20, teve repercussão a fala de Campos contra o aborto. Em Aparecida, no interior paulista, o ex-governador de Pernambuco foi questionado sobre o tema e disse que a legislação brasileira sobre o tema "já é adequada".
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Desconhecimento do eleitorado
Questionado sobre a falta de conhecimento que a população tem sobre seu trabalho, Campos disse na entrevista à radio que "não dá pra comparar, a seis meses da eleição, candidaturas que têm nível de conhecimento diferente". "A presidenta Dilma é conhecida por 100% das pessoas. Eu tenho um conhecimento que é menos de um quarto da população, 25%, e já tenho 14% (de intenções de voto) no Datafolha", disse Campos.
Na pesquisa Datafolha divulgada no dia 5, considerando-se as intenções de votos de todos os entrevistados quando se excluem os partidos "nanicos", as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff (PT) somam 43%, contra 18% para Aécio Neves (PSDB) e 14% para Eduardo Campos.
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Campos voltou a mencionar o recorte da pesquisa que mostrou que, considerando apenas as intenções de votos entre os eleitores que conhecem os três principais candidatos à Presidência, ele fica com 28%, Dilma com 26% e Aécio com 24%.