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O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou nesta terça-feira, 15, em sabatina realizada na Capital, que se for eleito neste pleito não pretende a reeleição. Questionado sobre sua boa relação com o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato fez questão de diferenciar o embate neste pleito, dizendo que sua adversária é a presidente Dilma Rousseff (PT). E criticou a gestão da petista dizendo que ela fez uma gestão pior do que seu antecessor. E pregou. "O País quer mudar e vai tirar Dilma (da Presidência)."
Segundo o presidenciável, todos torceram por Dilma na Presidência, mas ela não preservou as conquistas e talvez não soube entender o seu papel na história. "Dilma dizia que ia baixa juros e energia", ironizou Campos, afirmando que ela fez justamente o oposto. "Vai ficar reconhecida como a primeira presidente no ciclo democrático que entregará o País pior do que recebeu."
Aliado as críticas, Campos disse que o PSB vem tentando se colocar como oposição neste pleito. "Nós tentamos e fizemos esse embate na sucessão do presidente Lula. Os apelos feitos por Lula nos fizeram apoiar a campanha de Dilma em 2010", disse, lamentando que a petista perdeu uma oportunidade extraordinária de mudar o País. E repetiu: "Ela vai entregar o País pior do que recebeu. Itamar entregou melhor, FHC e Lula também."
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Na sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo, SBT e Jovem Pan, Campos disse estar "tranquilo" com a posição de sua campanha nas pesquisas até agora. "Estou tranquilo de que estamos fazendo o que a sociedade espera do nosso campo político", disse apresentando sua chapa com a vice Marina Silva como opção progressista nas eleições deste ano.
"O que o Brasil não aguenta mais é essa disputa em dizer que o PSDB não fez nada pelo Brasil e o PSDB dizer que no PT só tem corruptos e que o partido não fez nada pelo Brasil", afirmou Campos. Mas evitou a classificação de "terceira via". "Não somos terceira via, somos a via para tocar o Brasil em frente. Questionado sobre o escândalo do mensalão, ele disse achar "um horror, assim como os outros ocorridos na gestão de FHC."