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Diante da polarização entre PT e PSDB em São Paulo e da liderança do tucano Aécio Neves em Minas Gerais, o futuro candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, vê no Rio de Janeiro, terceiro colégio eleitoral do País, uma porta de entrada no Sudeste, onde ainda é desconhecido. Por isso, vai aproveitar o seminário da aliança PSB-Rede-PPS, dia 15 de março, no Rio, para reforçar a parceria com a futura candidata a vice, Marina Silva.
Campos pretende beneficiar-se, ao menos em parte, do bom desempenho da Marina no Estado do Rio em 2010 - então candidata do PV, ela ficou em segundo lugar na disputa presidencial, nove pontos à frente do tucano José Serra. O pré-candidato do PSB aposta no perfil "novidadeiro" do eleitor fluminense.
Ao contrário de São Paulo e Minas Gerais, onde a Rede de Marina e o PSB de Campos divergem sobre as alianças para o governo do Estado, no Rio de Janeiro o governador de Pernambuco está entre duas opções que agradam à aliada: ou apoiar o pré-candidato do PROS, deputado Miro Teixeira, ou ter candidatura própria, com o deputado Alfredo Sirkis (ex-PV). Tanto Miro quanto Sirkis são próximos de Marina e trabalharam pela formação da Rede, que acabou não sendo formalizada como partido a tempo.
"Marina pode ajudar a criar uma identificação do eleitorado com Campos. Pode ser um elemento facilitador, mas não garantidor. Por isso ele tem que estar vinculado a uma proposta local. Por isso coloquei minha pré-candidatura", diz Sirkis.
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