Política

Campanha de Dilma vai procurar PSB para aliança

O coordenador da campanha de Dilma disse que a campanha vai procurar diminuir a diferença de votos pró-Aécio em São Paulo, onde a vantagem em favor do tucano foi de 4,2 milhões de votos

Publicado em 05/10/2014 às 23:52

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O PSB de Marina Silva e outros partidos que estiveram de fora da coligação da campanha de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno serão chamados a participar da aliança de apoio à reeleição da presidente. "Vou procurar o presidente e outras lideranças do PSB, assim como de outros partidos que não estiveram com a gente no primeiro turno, para fechar uma ampla aliança para a disputa no segundo turno", disse o coordenador da campanha de Dilma, Miguel Rossetto, ministro licenciado do Desenvolvimento Agrário.

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Rossetto afirmou ter esperança de receber o apoio do PSB, apesar dos ataques e da desconstrução da candidatura da ex-ministra Marina Silva feita pela campanha de Dilma durante a disputa pelo primeiro turno. "É natural que o PSB se una ao projeto da presidente Dilma. Durante os últimos anos sempre estivemos juntos e sempre participamos do mesmo projeto", afirmou Rossetto. Roberto Amaral, presidente interino do PSB, sempre foi próximo ao PT.

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Rossetto afirmou ainda que outros partidos que já participaram da coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, e que agora, por projetos próprios, estiveram do outro lado, também serão chamados a engrossar a aliança pela reeleição. Entre eles estão o PSC do Pastor Everaldo. O PTB, que fez aliança com Aécio Neves, também será sondado para mudar de lado. Uma parte do partido, encabeçada pelo líder na Câmara, Jovair Arantes (GO), abriu uma dissidência e apoiou Dilma no primeiro turno.

Rossetto disse que a campanha vai procurar diminuir a diferença de votos pró-Aécio em São Paulo, onde a vantagem em favor do tucano foi de 4,2 milhões de votos. "Vamos dialogar com todas as forças sociais, com a sociedade, com os partidos e mostrar que nosso projeto é melhor, porque garantimos o emprego e a geração de renda, ao contrário do projeto do PSDB, que é de arrocho e desemprego", afirmou ele.

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Rossetto disse ainda que a campanha de Dilma vai manter contra Aécio Neves ataques semelhantes aos feitos durante o primeiro turno, que atingiram em cheio a candidatura de Marina Silva. Segundo ele, isso faz parte do debate de ideias. "Ao contrário do que dizem, nós não agredimos. A gente procura mostrar o debate de projetos e de ideias", afirmou Rossetto.

A ministra dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti, disse que o discurso da presidente Dilma Rousseff logo depois da divulgação do resultado do primeiro turno foi a demonstração de que os petistas chamarão Marina Silva para conversar. No discurso, Dilma citou a tragédia que matou o candidato Eduardo Campos (PSB) e que fez, em agosto, Marina Silva ser catapultada à candidatura presidencial.

"A presença da Marina tem uma peculiaridade. Ela não é do PSB, ela está no PSB. O aceno de hoje é para mostrar ao PSB que nós continuamos no mesmo lugar. Lembrar que eles estiveram conosco em todos os momentos desde a eleição de 1989 e que até outubro de 2013, há exatamente um ano apenas, eles faziam parte do governo Dilma", disse Ideli.

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Sobre Aécio Neves (PSDB), Ideli afirmou que a campanha de Dilma deve "mostrar a todos os brasileiros" como foi o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). "Eles tiveram a oportunidade de fazer algo e quebraram o Brasil. Isso precisa ser sempre lembrado', disse Ideli, que durante os últimos quatro anos foi também ministra da Pesca e de Relações Institucionais.

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