Política

Câmara de São Vicente registra ‘reviravolta’

Marcelo Correia (PSDB) é eleito presidente da Mesa Diretora

Publicado em 05/12/2014 às 11:54

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A Câmara de São Vicente tem novo presidente para o biênio 2015-2016. Em uma sessão tumultuada, realizada na noite de ontem, o vereador Marcelo Correia (PSDB) foi eleito, contrariando o resultado obtido no pleito de junho, quando o vereador Alfredo Moura (PROS) havia sido escolhido para conduzir o legislativo vicentino nos próximos dois anos. Perivaldo do Gás (PSB) assumirá a vice-presidência e Juracy Francisco de Jesus (PT), o Jura, a secretaria da Mesa Diretora.

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Moura pretende recorrer judicialmente da decisão. “Para que eu pudesse recorrer, o fato teria que acontecer. Amanhã estarei ingressando com uma ação na justiça comum contra o resultado de hoje”, afirmou o vereador, após o término da sessão.

A eleição, que havia sido antecipada para junho e terminou com a escolha de Moura, foi cancelada após a aprovação de requerimento do vereador Marcelo Correia, seu rival na disputa, no último dia 20. O documento foi acatado pelo atual presidente da Casa, vereador Fernando Bispo (PROS).

 Tucano presidirá a casa em 2015 e 2016 (Foto: Luiz Torres/DL)

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Segundo Moura, o ato de Bispo fere o Regimento Interno da Câmara e a Lei Orgânica do Município, uma vez que o recurso de Correia deveria ser apresentado dez dias após a eleição realizada em junho. No último dia 27, o parlamentar apresentou recurso contra a medida do atual presidente. O documento foi encaminhado à Comissão de Justiça e Redação. “Ele pediu vistas e não esperou o parecer da comissão que era favorável a mim. Engavetou o documento, que deveria se tornar um Projeto de Resolução a ser votado em plenário, e convocou arbitrariamente uma nova eleição”. 

Após o pleito de junho, Correia e os vereadores Pedro Gouveia (PMDB), Rafael Barreto (PPS), Perivaldo do Gás (PSB), Diogo Batista (PTB), Junior Bozzella (PSDB) e Dr. Eduardo (PROS) uma ação judicial contra o resultado, que foi indeferida. O tucano também se manifestou individualmente na justiça, mas teve o pedido negado. A alegação dos parlamentares era de que o vereador Gilberto Rampon (PROS), cassado recentemente, não poderia ter participado do pleito. O vereador Léo Santos (PSB) assumiu o lugar dele.

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