Política

Câmara adia decisão sobre reajuste de salários de parlamentares e do Executivo

O assunto foi tratado hoje (2) em reunião, mas os dirigentes da Mesa não chegaram a um acordo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 02/12/2014 às 20:36

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A decisão sobre o reajuste dos salários dos parlamentares e de dirigentes do Executivo (presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado) e a readequação da estrutura da Câmara, que terá novas lideranças partidárias, deverá ser tomada na próxima terça-feira, em reunião da Mesa Diretora da Câmara. O assunto foi tratado hoje (2) em reunião, mas os dirigentes da Mesa não chegaram a um acordo e preferiram deixar a decisão para a semana que vem.

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“Vou me reunir ainda com o governo e na terça-feira vamos definir como será estabelecido o reajuste dos salários do Executivo e do Legislativo. Acho que o reajuste deve ser baseado na correção da inflação dos últimos anos”, disse o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Segundo Alves, as decisões foram adiadas para que haja mais tempo para discutir as questões.

Segundo o presidente da Câmara, após as negociações e o acordo em torno do reajuste dos salários, a Mesa da Câmara apresentará um projeto de decreto legislativo prevendo a correção dos salários de deputados, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado. Ele acredita que o reajuste dos salários deve levar em consideração a correção inflacionária dos últimos quatro anos, uma vez que o último reajuste foi concedido em 2010 e começou a vigorar em fevereiro de 2011.

A Câmara adiou a decisão sobre o reajuste de salários (Foto: Agência Brasil)

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Henrique Alves também informou que marcou para o próximo dia 10 a votação no plenário do processo de cassação do deputado André Vargas (sem partido-PR). O parlamentar responde a processo de cassação por quebra de decoro parlamentar em função do envolvimento dele com o doleiro Alberto Yousseff, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Na análise do processo, o Conselho de Ética aprovou a cassação do mandato de Vargas. Ele recorreu da decisão e a Comissão de Constituição e Justiça rejeitou o recurso, por entender que o Conselho de Ética cumpriu todas as normas legais ao analisar a representação contra André Vargas.

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