Política

Bolsonaro pede ajuda de Biden para derrotar Lula, mas americano reage mal e dá invertida

O encontro se deu em meio à viagem do presidente brasileiro aos EUA para participar da Cúpula das Américas

FOLHAPRESS

Publicado em 12/06/2022 às 11:13

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Reuters/Kevin Lamarque/AB

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ajuda ao seu homônimo dos Estados Unidos, Joe Biden, para vencer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais deste ano. O pedido foi feito durante uma reunião privada que os dois tiveram na última quinta-feira (9), segundo informações da agência Bloomberg, e o mandatário americano parece não ter reagido muito bem.

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O encontro se deu em meio à viagem do presidente brasileiro aos EUA para participar da Cúpula das Américas, em Los Angeles.

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De acordo com fontes anônimas citadas pela agência, Bolsonaro retratou Lula como um perigo para os interesses dos EUA. Biden, porém, falou sobre a importância de preservar a integridade eleitoral do Brasil e, ao receber o pedido de ajuda de seu par brasileiro, mudou o assunto da conversa, segundo o relato da Bloomberg, mostrando incômodo.

Procurados pela agência de notícias americana, nem o governo brasileiro e nem o americano comentaram a informação.

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Pesquisas de opinião apontam Lula em primeiro lugar na corrida ao Palácio do Planalto, com maior ou menor vantagem, dependendo do instituto que fez a sondagem. Em alguns casos, os levantamentos mostram que existe a possibilidade de o petista liquidar a disputa ainda no primeiro turno.

Segundo a última pesquisa Datafolha para presidente, divulgada no mês passado, Lula tinha 21 pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro, com 48% das intenções de voto. O atual presidente ficou com 27%.

Bolsonaro diz que "mudou" de opinião a respeito de Biden

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Durante entrevista coletiva ontem, Bolsonaro disse que "mudou" de opinião a respeito de Biden, ao ser questionado a respeito dessa reunião privada. Ele afirmou ainda que o encontro serviu como uma espécie de "reaproximação" com o atual presidente dos EUA.

No entanto, o presidente brasileiro afirmou também que irá se encontrar com o ex-mandatário norte-americano Donald Trump antes das eleições no Brasil. "Conversei com ele essa semana e convidei como sempre. Ele quer, dois meses antes da eleição, encontrar comigo aqui ou lá", disse.

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