ELEIÇÕES 2022
Durante entrevista a um podcast na sexta-feira (14), Bolsonaro estava explorando uma temática recorrente de sua campanha -o suposto risco de o Brasil "virar uma Venezuela" caso o ex-presidente Lula retorne ao poder
Lula durante debate na Globo / Reprodução/ TV Globo
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O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Jair Bolsonaro (PL) agiu com má-fé diante das meninas venezuelanas.
"Ele agiu com muita má fé com aquelas meninas", afirmou Lula ao falar à imprensa ao chegar ao debate.
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Durante entrevista a um podcast na sexta-feira (14), Bolsonaro estava explorando uma temática recorrente de sua campanha -o suposto risco de o Brasil "virar uma Venezuela" caso o ex-presidente Lula retorne ao poder- quando relatou um encontro que teve com meninas do país vizinho em São Sebastião, na periferia do Distrito Federal.
"Parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três, quatro, bonitas; de 14, 15 anos, arrumadinhas num sábado numa comunidade. E vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei, 'posso entrar na tua casa?' Entrei. Tinha umas 15, 20 meninas, [num] sábado de manhã, se arrumando -todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas, 14, 15 anos se arrumando num sábado para quê? Ganhar a vida. Você quer isso para a tua filha, que está nos ouvindo aqui agora. E como chegou neste ponto? Escolhas erradas", disse o presidente na entrevista.
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"No cargo de presidente [ele] deveria respeitar e respeitar muito as meninas porque elas tinham a idade da filha dele. Elas estavam trabalhando e ele achou que era outra coisa", seguiu Lula.
"É molecagem que é feita sempre que ele pode, ele é assim. Parece que nasceu assim e vai terminar a vida assim zombando de coisas sérias", acrescentou o petista.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, determinou neste domingo (16) a remoção, por parte da campanha de Lula, de vídeos em que a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que "pintou um clima" entre ele e adolescentes venezuelanas é associada à pedofilia.
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Ao ser questionado sobre a decisão, Lula disse que havia tomado conhecimento dela naquele momento.
O petista estava acompanhado de sua esposa, Rosângela da Silva, a Janja, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do seu vice, Geraldo Alckmin e de seu advogado Cristiano Zanin.
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