Política

Bolívia diz que vinda de senador não afetará relações com Brasil

Depois de ficar abrigado por 15 meses na embaixada brasileira em La Paz, Molina deixou sábado (24) sem receber salvo-conduto do governo Evo Morales

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 25/08/2013 às 18:57

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A chegada do senador boliviano Roger Pinto Molina ao Brasil não afetará a relação bilateral dos países, disse hoje (25) a ministra da Comunicação boliviana, Amanda Davila. Segundo a Agência Boliviana de Informações (ABI), a ministra ressaltou que a relação entre os países continuará “em absoluto calor e respeito”.

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Depois de ficar abrigado por 15 meses na embaixada brasileira em La Paz, Molina deixou sábado (24) a representação diplomática brasileira e entrou no Brasil sem receber salvo-conduto do governo Evo Morales. Hoje (25), o Ministério das Relações Exteriores informou que abrirá inquérito para apurar o episódio.

"Este caso não afetará as relações com o Brasil. As relações entre a Bolívia e o Brasil serão mantidas em situação de absoluta cordialidade e respeito. O governo boliviano e o presidente Evo Morales sempre manifestaram todo o seu carinho e respeito por todo à presidenta Dilma Rousseff e ao governo brasileiro ", disse Amanda Davila, segundo a ABI.

Roger Pinto Molina faz oposição ao governo de Evo Morales (Foto: Reprodução/Facebook)

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A ministra boliviana frisou que o senador de oposição está envolvido em, pelo menos, 14 crimes e tem manipulado as informações para dificultar as relações da Bolívia com o Brasil.

Molina, que faz oposição ao governo de Evo Morales, ficou quase 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz desde que pediu asilo político ao Brasil. O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas que alegam que o parlamentar responde a processos judiciais no país.

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