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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 09, que o governo vai atuar no financiamento da nova rodada de concessões por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), "porque o investimento de longo prazo no Brasil ainda depende muito dos bancos públicos". Apesar disso, ela destacou que também haverá presença importante dos bancos privados e do mercado de capitais.
Ao concluir seu discurso, Dilma voltou a comentar o cenário econômico atual de recessão. "Não é só em tempo de bonança que se constrói o futuro de um País. Os alicerces ficam mais sólidos quando se constroem em tempos de dificuldade", disse.
Ela destacou ainda que é preciso atuar dentro de uma dupla iniciativa: se adaptar a novas realidades e, ao mesmo tempo, construir um novo caminho.
"As grandes nações só se firmam quando sabem que, ao se adaptar a novas realidades, é necessário saber superar obstáculos impostos pela nova realidade. Mas isso não pode significar uma volta para trás. Deve significar a construção de novas caminhos a serem percorridos", declarou Dilma.
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A presidente disse que existe um "fantástico esforço de crescimento" no Brasil, o que resultará em um país "mais produtivo e com moderna infraestrutura".
Dirigindo-se ao público que acompanhou a cerimônia, mas principalmente aos governadores convidados a comparecer, Dilma conclamou todos para um "trabalho conjunto pelos interesses nacionais". "Temos a consciência de que construir um país é tarefa de todos, não de poucos. (Essa tarefa) se faz com gestos concretos, como este (anúncio) de hoje, que une setor público e privado para realizar o melhor possível e até o melhor impossível".
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Ela finalizou seu pronunciamento dizendo que sabe do seu papel de condução nesse processo. "Quanto mais nos unirmos, mais rápido vamos vencer os obstáculos", concluiu.
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