Política

BNDES manterá capacidade de ofertar crédito, ressalta Levy

O ministro da Fazenda diz que o anúncio de hoje representa "um passo importante para reformular a maneira de financiamento da economia brasileira"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 05/06/2015 às 15:10

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) "continua sendo importante", cuja capacidade de ofertar crédito é função do tamanho do seu balanço. "Mas a gente esta abrindo novas oportunidades para empresas, setor financeiro e para os poupadores do Brasil", afirmou.

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Na avaliação do ministro, "com a expansão do mercado de capitais começa a ter mais possibilidades a empresa menor" para ter disponíveis um número maior de fontes de financiamento para projetos que levarão anos para maturar. "Por outro lado, o acesso a mercado de capitais abre espaço para o BNDES dedicar recursos a outros segmentos", disse.

Levy diz que o anúncio de hoje representa "um passo importante para reformular a maneira de financiamento da economia brasileira, inclusive, o financiamento de longo prazo". Segundo ele, a medida "é um tijolinho" junto de outros instrumentos que também vão ser construídos dentro desse mesmo espírito. "Começamos pela área em que os riscos são menores e temos pipeline importante."

Joaquim Levy disse que o BNDES manterá capacidade de ofertar crédito (Foto: Agência Brasil)

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Infraestrutura

Segundo Levy, o câmbio ajudará o setor manufatureiro a continuar seu processo de modernização. "Sabemos a importância da indústria se reequipar com preços relativos mais favoráveis. Vamos ver desdobramentos desses preços mais favoráveis também em infraestrutura", comentou.

Levy destacou que a economia brasileira "tem de continuar crescendo", com aumento de produtividade. "Temos de nos ajustar, sim, mas estamos avançando e temos o sétimo maior mercado do mundo", apontou.

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"Temos inúmeros motivos para crescer. A estratégia do governo também contempla melhorar a infraestrutura. E temos adotado medidas dentro de nossa capacidade fiscal, com avanço da infraestrutura, que ajuda no médio prazo a reduzir custo e baixar inflação", acrescentou.

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