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Parlamentares da base tentaram, sem sucesso, blindar a presidente Dilma Rousseff (PT) durante a acareação entre os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Nestor Cerveró (área Internacional) na CPI mista da Petrobras. Quando o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) perguntou a Cerveró sobre a responsabilidade de Dilma na compra da refinaria Pasadena, nos Estados Unidos, o deputado Sibá Machado (PT-AC) interrompeu a resposta do ex-diretor pedindo uma questão de ordem e afirmando que os líderes inscritos não poderiam fazer perguntas durante a sessão.
A reação gerou um pequeno tumulto, mas, por fim, Cerveró conseguiu responder à pergunta. O ex-diretor voltou a afirmar que fazia parte das responsabilidades do Conselho de Administração da Petrobras, na época presidido por Dilma, autorizar a compra da refinaria.
Em seguida, sem interromper o debate, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pediu a palavra e também argumentou que, de acordo com o regimento, líderes não poderiam fazer perguntas aos ex-diretores. Essa prerrogativa caberia somente aos membros da CPI. O senador Gim Argello (PTB-DF), que preside a sessão da CPI desta terça, reconheceu o erro da mesa, mas disse que o equívoco foi levado adiante pela importância de que os ex-diretores falassem sobre o assunto.
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