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A base governista protocolou na noite desta quarta-feira o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar as denúncias de formação de cartel no Metrô de São Paulo. Sob o argumento de que o PSDB não permite a instalação de uma investigação na Assembleia Legislativa paulista e que a União financia parte das obras do Metrô de São Paulo, a base aliada afirma que a apuração no Congresso é necessária.
O requerimento foi assinado por 220 deputados e 35 senadores, entre eles o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG). Os senadores tucanos Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Ruben Figueiró (MS) chegaram a assinar o requerimento, mas depois riscaram suas assinaturas.
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O líder do governo no Congresso enfatizou que parte das obras do Metrô paulista, com participação da Alstom, é paga com recursos do orçamento da União e com empréstimos internacionais contraídos com a aprovação do Parlamento. "Tentamos fazer essa CPI na Assembleia de São Paulo, mas infelizmente o PSDB não deixou instalar. Como há recursos da União, decidimos trazer para o Congresso", explicou o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).
Os aliados do governo negam que a medida seja uma reação à CPMI da Petrobras. "Não faz parte da nossa prática esse processo. O que estamos fazendo é uma investigação em cima de dados já adiantados", afirmou Pimentel.
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