Política

Barbosa diz que tendência do governo é vetar reajuste do Judiciário

O ministro afirmou nesta segunda que a tendência é que o governo vete a proposta, aprovada pelo Congresso, que prevê reajuste de até 78% para servidores do Poder Judiciário entre 2015 e 2017

Publicado em 20/07/2015 às 13:44

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Ao final da primeira reunião da coordenação política do governo depois do fim do semestre Legislativo, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta segunda-feira, 20, que a tendência é que o governo vete a proposta, aprovada pelo Congresso, que prevê reajuste de até 78% para servidores do Poder Judiciário entre 2015 e 2017. O prazo final para a sanção ou veto da presidente se encerra nesta terça-feira, 21.

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"Em várias oportunidades, nós já nos manifestamos sobre isso. É um reajuste que não é compatível com a situação econômica do Brasil e a tendência do governo é de vetar, mas é uma decisão que a presidente vai tomar", disse.

Contudo, Barbosa disse que, independentemente da decisão, o governo vai continuar a negociar sobre os possíveis cenários de reajuste para o Poder Judiciário.

Segundo o ministro,  o governo está analisando as alternativas de receita de que dispõe (Foto: Agência Brasil)

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Superávit

Sobre a eventual revisão da meta de superávit primário de 2015, Barbosa disse que o governo ainda tomou uma decisão a respeito. Ele disse que o Executivo está fazendo uma reavaliação do cenário de receita e despesas e terá um quadro melhor na quarta-feira, 22, com a divulgação do relatório de programação orçamentária.

“Não é hora antecipar essa discussão”, afirmou o ministro, ao admitir que houve frustração de receitas e que isso vai requerer novas medidas por parte do Executivo. Segundo ele, o mercado já trabalha com uma meta fiscal menor para este ano e o governo está analisando as alternativas de receita de que dispõe.

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Para Barbosa, qualquer que seja a decisão, o governo vai elevar o crescimento do resultado primário em relação a 2014 para tentar reequilibrar a relação dívida/PIB. “Não há uma decisão, esse processo é complexo, envolve vários ministérios, do lado da Receita, é isso que a equipe econômica está avaliando”, reforçou.

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