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Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), um dos grupos que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, estão acampados diante da residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília. A intenção dos cerca de 30 manifestantes que se revezarão no local até a próxima semana é pressionar para que o peemedebista acate o pedido de impeachment apresentado por eles no primeiro semestre deste ano.
Os ativistas chegaram ao local por volta das 20h. Quando Cunha chegou à residência, cumprimentou os ativistas e fez selfies com eles. "Ele está bastante popular. Já que o governo está impopular e ele rachou com o governo, ele está popular", disse o estudante de economia Maurício Bento, 23, coordenador do MBL Brasília.
O Movimento Brasil Livre apresentou pedido de impeachment a Cunha em maio. Há duas semanas, o presidente da Câmara afirmou que está consultando juristas, além de assessores da Casa , e que deve se manifestar sobre o assunto em meados de agosto.
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"Com o presidente da Câmara que não faz parte da base do governo achamos que é o momento ideal para pressioná-lo e para conseguir o impeachment. Convencê-lo a aceitar o pedido é essencial, um grande passo rumo à nossa meta do impeachment", afirmou Bento.
O militante, que negou ser defensor de Cunha, criticou a cobertura da mídia sobre a denúncia feita pelo lobista Julio Camargo, que, em delação premiada, acusou o presidente da Câmara de pedir US$ 5 milhões em propina no esquema de corrupção da Petrobrás.
"Não sou advogado dele, mas é impressionante como que cem vezes em que a presidente (Dilma Rousseff) é mencionada e tratam isso como trivial. Uma vez que isso (denúncia contra Cunha) é mencionado, vira uma bomba na mídia toda. A cobertura não tem sido muito justa", disse o estudante.
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A partir da semana que vem, quando os parlamentares voltam às atividades no Congresso, o MBL pretende fazer atos na sede do Legislativo.
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