FUNDADOR DO NOVO

Amoêdo diz que Bolsonaro transformaria Brasil numa ditadura e volta a defender voto em Lula

Eleger Lula no 2º turno, disse João Amoêdo, foi a única forma de evitar um golpe que aconteceria 'com grande chance de sucesso em 2026'

Bruno Hoffmann

Publicado em 10/02/2024 às 15:56

Atualizado em 10/02/2024 às 16:04

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João Amoêdo / Divulgação

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O empresário João Amôedo usou as redes sociais nesta sexta-feira para voltar a defender o seu voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A fala do fundador e ex-integrante do Novo se deu após a operação da Polícia Federal para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado no Brasil. 

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“[Eleger Lula] Era a única forma de evitarmos um golpe que aconteceria com grande chance de sucesso em 2026. O resultado da reeleição de Bolsonaro seria um Supremo totalmente aparelhado, as Forças Armadas devidamente submetidas às suas vontades, onde a realidade seguiria sendo distorcida pela desinformação e a espionagem de adversários políticos chegaria a níveis ainda piores”, escreveu o liberal, pelo X.

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“Muito provavelmente, começaríamos o ano de 2027 em um regime de exceção sob o comando de Bolsonaro”, continuou.

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O ex-presidenciável também afirmou que, agora, é preciso punir com rigor todos os envolvidos na suposta tentativa de golpe, civis e militares. “[Temos que] Virar essa página e iniciar a construção - sem populismo, sem revanchismo, com disposição, com visão de longo prazo e lideranças coerentes - do Brasil que queremos. Estamos atrasados”, completou.

Ex-presidente do Novo, Amoêdo teve sua filiação suspensa pela legenda poucos dias após ter declarado apoio a Lula no segundo turno das eleições de 2022. Desde então o empresário passou a ser crítico constante do partido. Ele não se filiou a nenhuma outra legenda desde então.

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