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O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), pediu na tarde desta sexta-feira (que a Câmara dos Deputados apure a conduta de um funcionário da Casa que divulgou um vídeo em que hostiliza o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Na gravação, realizada no início do mês na saída de um bar na região central de Brasília, Rodrigo Grassi Cademartori, lotado no gabinete da deputada Erika Kokay (PT-DF), chama Barbosa de "autoritário", "projeto de ditador e fascista".
O funcionário da Câmara ainda chamou Barbosa de "tucano" e ainda entoou acompanhado por duas mulheres o grito "Dirceu, guerreiro, do povo brasileiro", uma alusão a José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil que cumpre pena em Brasília acusado de envolvimento no esquema do mensalão.
O líder pede apuração da responsabilidade "ético-disciplinar" do servidor ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). "Claro está, portanto, que o ora denunciado violou as mais comezinhas regras deontológicas com as quais se comprometeu a tomar posse no cargo, ainda que em vínculo precário, ferindo de morte a imagem não somente da Casa a que pertence, mas, ainda, o Congresso Nacional como um todo", descreve Aloysio, na denúncia.
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