Política

Aliado de Cunha é oficializado como titular do Conselho de Ética

O relatório prévio sobre a admissibilidade do caso de Cunha será votado no dia 24. Paulinho já avisou que continuará apoiando o peemedebista

Publicado em 11/11/2015 às 16:31

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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados confirmou nesta quarta-feira, 11, a substituição do deputado Wladimir Costa (SD-PA) por Paulo Pereira da Silva (SD-SP) como membro titular do colegiado.

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Nesta terça-feira, 10, Costa renunciou ao cargo de conselheiro alegando problemas de saúde. Paulinho é aliado de primeira hora do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que responde a processo por quebra de decoro parlamentar. O relatório prévio sobre a admissibilidade do caso de Cunha será votado no dia 24. Paulinho já avisou que continuará apoiando o peemedebista porque seu objetivo prioritário é garantir o início do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

O colegiado se reúne nesta quarta-feira para sortear os três nomes que poderão relatar o caso contra o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). Paulinho, que é presidente do Solidariedade, protocolou a representação alegando que Alencar usou recursos da Casa para fins eleitorais porque parte de sua campanha à reeleição teria sido financiada por um funcionário de seu gabinete. O Solidariedade também alega que Alencar, ferrenho opositor de Eduardo Cunha, teria supostamente apresentado notas frias de empresa fantasma para ressarcimento com a cota parlamentar.

Nesta terça-feira, 10, Costa renunciou ao cargo de conselheiro alegando problemas de saúde (Foto: Reinaldo Ferrigno/Agência Senado)

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Em sua defesa prévia, Alencar lembra que a Procuradoria da Casa pediu o arquivamento do caso por considerar que não havia prática de improbidade administrativa por parte do parlamentar. "Não é cabível que contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral e mesmo o uso da cota parlamentar, quando já apreciado pelos departamentos da Casa, venham a ser objetivo de disputa política (baixa, menor), no âmbito do Conselho de Ética. Isto apequena a missão do órgão e abre perigoso precedente para uma 'guerra de todos contra todos'", diz a defesa do líder do PSOL.
 

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