Política

Alckmin pede urgência a mudança em Estatuto da Criança

"O ECA é uma boa lei, mas não dá resposta aos casos graves, especialmente (dos menores) reincidentes", disse o governador Geraldo Alckmin

Agência Brasil

Publicado em 05/08/2014 às 13:29

Atualizado em 21/03/2022 às 22:49

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O governador Geraldo Alckmin e lideranças do PSDB na Câmara pediram nesta terça-feira, 05, ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que paute um requerimento de urgência para o projeto que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), prevendo penas mais duras para menores infratores.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O ex-líder do PSDB na Casa e coordenador jurídico da campanha do senador Aécio Neves à Presidência, deputado Carlos Sampaio, é autor de um substitutivo sobre o tema que aguarda votação em uma Comissão Especial da Casa. Os tucanos reclamam, no entanto, que a base aliada não tem dado quórum para deliberações na comissão e, por isso, pedem a aprovação do pedido de urgência, para que a proposta seja analisada diretamente pelo Plenário.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Campos volta a criticar atual forma de governo

• Denúncia sobre possível fraude é 'vergonha', diz Campos

• TCU decide impedir publicação do edital de leilão 4G

"O ECA é uma boa lei, mas não dá resposta aos casos graves, especialmente (dos menores) reincidentes", disse Alckmin. De acordo com o governador tucano, o projeto é formado por três eixos principais: a ampliação do tempo de internação de três para oito anos para os crimes hediondos ou equivalentes; a criação de uma ala separada da Fundação Casa para os adolescentes que completem 18 anos enquanto estão cumprindo o período de internação; e a aplicação de penas mais duras para o maior de idade que usar uma criança ou adolescente para praticar um crime. "É preciso dar um basta à cultura da impunidade, que deseduca", defendeu Alckmin.

Pouco depois da coletiva do tucano, Henrique Alves disse que pautaria o requerimento ainda hoje. As chances de sucesso dos tucanos, no entanto, pode esbarrar no quórum baixo pelo período eleitoral e no fato de o PT já ter sinalizado mais cedo obstrução aos trabalhos, ao não permitir que a primeira sessão de hoje fosse aberta sem a presença mínima de parlamentares exigida pelo regimento.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software