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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou nesta quinta-feira que tenha sido procurado pela Fundação Esotérica Cacique Cobra Coral (FCCC) para oferecer apoio na crise de abastecimento de água que afeta o Estado, como afirmou ontem, o porta-voz da entidade, Osmar Santos. "Com todo respeito a todas as cobras, mas não entramos em contato com ninguém, nem ninguém entrou em contato conosco. Isso é lenda. Não tem a menor procedência", afirmou em entrevista à imprensa após participar da abertura do 28º Salão do Automóvel de São Paulo.
A fundação esotérica, que se diz capaz de minimizar os impactos dos temporais e outros eventos naturais, afirmou ontem que teria sido recebida por assessores do governador e que, inclusive, uma nova reunião chegou a ser marcada para acertar detalhes da colaboração.
A assessoria do Palácio dos Bandeirantes afirmou, no entanto, que Osmar Santos esteve na portaria da sede do governo, no bairro Morumbi, e que pediu para conversar com o governador. Como o assessor que organiza a agenda do tucano não estava no momento, o porta-voz foi orientado a aguardar. De acordo com a assessoria, Santos deixou um cartão com a secretária e saiu do local após cerca de 15 minutos. O Palácio dos Bandeirantes garante que imagens do sistema de segurança do local mostram que ele não chegou a ser recebido pelo governador.
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