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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acionou às 10h35 desta quinta-feira, 15, as sete bombas instaladas na Represa Jacareí, em Joanópolis, no interior paulista, que iniciaram a captação de água do chamado "volume morto" do Sistema Cantareira, mas não quis precisar até quando a reserva profunda do manancial será suficiente para abastecer 47% da Grande São Paulo sem adoção de racionamento generalizado.
"Nós passaremos o período da seca e chegaremos às próximas águas", resumiu Alckmin. "O governo não está esperando São Pedro. Nós estamos trabalhando 24 horas com todo empenho, engenharia técnica, para garantir o abastecimento da população", disse Alckmin.
Conforme o jornal O Estado de S.Paulo antecipou nesta quinta-feira, a água do volume morto começa a chegar nas torneiras de cerca de 7,3 milhões de pessoas que ainda são abastecidas pelo Cantareira a partir de domingo. "É uma água totalmente testada pela Cetesb, aprovada igual as demais águas", disse Alckmin.
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Ao todo, serão retirados 182 bilhões de litros do fundo das represas em uma operação inédita da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) que custou R$ 80 milhões. Dos reservatórios Jaguari-Jacareí, onde a captação começou nesta quinta-feira serão 105 bilhões de litros. Entre agosto e setembro, outros 77 bilhões serão retirados do volume morto da Represa Atibainha, em Nazaré Paulista.
Segundo o governo, o uso da reserva por meio de bombas flutuantes vai elevar o nível útil do Cantareira em 18,2%. Nesta quinta, o índice do principal manancial paulista registrou nova queda, chegando a 8,2% da capacidade.
Multa
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Alckmin disse também que a economia de água na Grande São Paulo chegou a 84% dos clientes da Sabesp no início deste mês. Quanto à multa de 30% para quem aumentar o consumo, o governador disse que a proposta ainda está em análise na Agência Reguladora dde Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), sem previsão para entrar em vigor.