Continua depois da publicidade
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira, 17, que o Estado vai discutir com a Secretaria de Aviação Civil (SAC) as autorizações para levar adiante a concessão de cinco aeroportos paulistas. De acordo com ele, seu governo foi surpreendido pela portaria publicada na última terça-feira, 14, que revogou a autorização para as licitações. "Vamos trabalhar pela autorização", disse Alckmin, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
No dia 5 de janeiro, a SAC deu o aval para as concessões do Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, no município de Jundiaí; Aeroporto Estadual Antônio Ribeiro Nogueira Júnior (Itanhaém); Aeroporto Estadual Campo do Amarais (Campinas); Aeroporto Estadual Arthur Siqueira (Bragança Paulista); e Aeroporto Estadual Gastão Madeira (Ubatuba). Mas outra portaria, do dia 14, voltou atrás. "O governo federal disse que precisam de um plano nacional antes de realizar licitações", disse Alckmin.
O governador paulista afirmou que as concessões dos terminais em São Paulo poderiam servir de experiência para uma ação nacional na mesma linha. "Como São Paulo já está na frente nesse processo, o Estado poderia servir como uma experiência", afirmou.
Logística
Continua depois da publicidade
O governador paulista se reuniu nesta manhã, a portas fechadas, com o ministro da Secretaria de Portos, Antonio Henrique Pinheiro Silveira. Segundo Alckmin, ambos, mais o secretário paulista de Transporte e Logística, Saulo de Castro, discutiram sobre agenciamentos de caminhões com destino ao Porto de Santos e ampliação de infraestrutura para o escoamento para a exportação da safra de grãos.
Alckmin falou sobre obras nas rodovias litorâneas em São Paulo e disse que vai inaugurar na sexta-feira, 24, os primeiros 50 quilômetros de duplicação da Rodovia dos Tamoios. Afirmou também que a reunião tratou sobre o Porto de São Sebastião e que governo do Estado e federal trabalham juntos no processo de concessão portuária, previsto para iniciar neste ano.
Continua depois da publicidade
Alckmin disse, ainda, acreditar que o movimento de caminhões para o Porto de Santos será mais organizado em 2014, sem os extensos congestionamentos ocorridos no ano passado. "Há uma probabilidade menor disso ocorrer neste ano", afirmou.