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O governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à reeleição, disse nesta terça-feira, 02, em Sorocaba, que o governo vai reduzir a retirada de água do Sistema Cantareira, que abastece grande parte da Região Metropolitana de São Paulo. Segundo ele, a redução ocorrerá na medida em que o volume fornecido pelo Cantareira seja substituído pelo de outros sistemas. "Neste mês de setembro entra (no sistema de abastecimento) mais meio metro cúbico por segundo do Sistema Rio Grande e, em outubro, mais um metro cúbico por segundo do Guarapiranga".
Um acordo entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE) determinava à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a redução na vazão de defluência (saída de água) do Cantareira de 19,7 metros cúbicos por segundo para 18,1 m3/s em 30 de setembro. A partir do dia 31 de outubro, a vazão deverá ser reduzida para 17,1 m3/s. Em nota, na segunda-feira, 01, a Secretaria de Recursos Hídricos havia informado que não havia qualquer acordo ou decisão sobre a redução da vazão no sistema.
Sem citar o acordo entre a agência federal e o departamento de água do Estado, Alckmin disse que já houve uma redução de 31 metros cúbicos por segundo para 19,7 m3/s, sem que o abastecimento da Região Metropolitana ficasse prejudicado. "Estamos substituindo o Sistema Cantareira, que é o mais afetado pela seca, por outros sistemas sem que a população fique sem água." O governador destacou a colaboração da população que aderiu à campanha para economizar água em troca de um desconto na conta. "Quase 80% reduziram o consumo e cerca de 50% ganharam o bônus que criamos para quem economiza água", disse.
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