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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje (6) que as obras prioritárias para garantir o abastecimento de água da região metropolitana da capital estão garantidas. Alckmin comentou o fato de a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ter sido autorizada a fazer um reajuste das tarifas em um percentual inferior ao requisitado.
A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) permitiu que a tarifa de água seja reajustada em 15,24%. O percentual contempla, além da reposição inflacionária de 7,78%, as perdas da empresa com a crise hídrica e o o aumento dos custos da energia elétrica. A Sabesp, no entanto, havia solicitado uma elevação de 22,7% nas tarifas.
“Nenhuma obra importante vai ser afetada. A Sabesp tem uma grande capacidade de investimento. E as obras prioritárias serão mantidas com recursos próprios da Sabesp e com os financiamentos também que já estão estabelecidos”, ressaltou, após anunciar a promulgação da lei que restringe o desbloqueio de celular.
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Segundo Alckmin, as obras em curso da companhia estão “dentro do cronograma” e os investimentos prioritários não serão afetados pela queda do faturamento da empresa. “A grande obra de ligação da Bacia do Paraíba do Sul com a Bacia do Cantareira e a PCJ [bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí] já tem financiamento definido”, enfatizou.
Ontem (5), a Associação de Consumidores Proteste entrou com uma ação na 8ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo para barrar o reajuste. Na avaliação da entidade o consumidor está sendo prejudicado. “É absurdo ter sido considerada a queda da demanda para a Arsesp autorizar reajuste da tarifa acima da inflação, quando o consumidor foi estimulado a economizar água por conta da grave crise de abastecimento do estado”.