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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira (7) que as investigações sobre a atuação do ex-tesoureiro do comitê de Dilma Rousseff, hoje ministro Edinho Silva (PT), levam a campanha da petista para o centro da Lava Jato.
"Eu entendo que sim [trazem a campanha para a investigação]. Agora o que eu defendo é uma investigação de maneira profunda, rápida e seriamente", declarou para em seguida afirmar: "E que depois se cumpra a constituição."
Além de Edinho Silva, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a abertura de inquérito contra o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Alckmin saiu em defesa do aliado. Disse que a investigação vale para todos, mas que "não faz nenhum sentido que um dos líderes da oposição" tivesse ascendência sobre os negócios da Petrobras, principal alvo da Lava Jato.
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O tucano, que desponta em seu partido como pré-candidato à Presidência vem subindo o tom das críticas ao PT e ao governo Dilma.
Logo no início de sua fala, ressaltou a importância da data e disse que "a República não aceita rapinagem, não aceita a mentira e não aceita o aumento da desigualdade".
Questionado sobre os protestos contra o governo, disse que a crise é "gravíssima" e que revela a "falência do sistema político".
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Temer
O governador também falou sobre a possibilidade do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), se tornar uma opção para reunificar o país.
Cauteloso, Alckmin disse que o vice tem "todas as qualificações", mas ressaltou que a crise é "governista" e que demanda reformas "mais complexas". O governador disse que o governo "não é a solução, mas o início da crise".
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O tucano ainda criticou o ajuste fiscal e disse que o governo Dilma adota o remédio errado na economia. "Aqui em São Paulo fizemos nossa parte. Cortamos pelo lado da despesa, sem aumentar nenhum imposto", afirmou.