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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), descartou nesta terça-feira, 12, procurar a Justiça para garantir que a Represa de Jaguari continue com uma vazão de 10 metros cúbicos de água por segundo - o que de acordo com autoridades do Rio de Janeiro está prejudicando a geração de energia elétrica em algumas cidades fluminenses. "Nós entendemos que não é necessário (ir à Justiça). Tem solução, é preciso compatibilizar as coisas, dando prioridade ao abastecimento hídrico à população", disse Alckmin.
O secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, afirmou ao jornal O Globo que não descarta procurar a Justiça. Já Alckmin disse que para se aplicar a lei é preciso ter "diálogo" com os órgãos do governo federal. "A nossa disposição é sempre de colaborar. É importante destacar que nós não reduzimos. A vazão da represa vinha como estabeleceu o Operador Nacional do Sistema, de 10 metros cúbicos por segundo e nós cumprimos tudo normal", declarou o governador.
"De repente, de um dia para o outro, mudou de 10 para 42 metros cúbicos por segundo e isso poderia levar ao colapso da Represa de Jaguari. Na realidade, queremos que se cumpra a lei. A água, primeiro é para o abastecimento humano, depois de animais." Ainda de acordo com o governador, as cidades do Vale do Paraíba consomes cinco metros cúbicos por segundo, enquanto o Rio de Janeiro tira 113 metros por segundo.
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