Política
O agora ex-tucano entregou uma carta formalizando sua decisão para o diretório municipal da sigla da qual participou da fundação e fez parte por 33 anos
Geraldo Alckmin é ex-governador de São Paulo / Divulgação
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A notícia de que Alckmin deixaria o PSDB foi antecipada pela de Mônica Bergamo em maio. Já naquela ocasião, ele avisou a aliados que em breve não faria mais parte da legenda, hoje dominada por João Doria (PSDB-SP), candidato à presidência em 2022.
O estopim foi o anúncio de filiação do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia ao PSDB, o que consolidou a candidatura dele ao executivo estadual e aniquilou as chances de Alckmin. Doria foi quem patrocinou a abertura de caminho para Garcia.
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Agora, Alckmin está articulando com Lula e com o PT para ser candidato a vice-presidente na chapa em 2022. Estas tratativas começaram a ficar mais claras em novembro.
A expectativa era que o ex-governador saísse do PSDB e se filiasse ao PSB, que o indicaria a vice de Lula.
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Porém, até o momento, divergências das duas legendas sobre a campanha para o governo de São Paulo dificultaram esse arranjo.
Márcio França, ex-governador e aliado de Alckmin está empenhado em transformá-lo em vice de Lula e já anunciou que pretende se candidatar à sucessão de Doria — par isso, ele deve solicitar apoio do PT.
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A aliança estadual faria parte do pacote em que o PSB indica Alckmin a vice.
O PT de São Paulo, contudo, não concorda. A sigla pretende manter o nome de Fernando Haddad para a corrida eleitoral paulista.
Esse cenário indica que Alckmin não deve anunciar agora a filiação ao PSB.
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Se o acordo com os socialistas não der certo, ele contaria com outras alternativas, como se filiar ao Solidariedade, que já formalizou o convite.
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