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O governador Geraldo Alckmin autorizou nesta quarta-feira, 02, o início da Diária Especial por Jornada Extraordinária (DEJEM) que colocará nesta primeira etapa mil policiais militares a mais por dia nas ruas da região metropolitana de São Paulo, da Baixada Santista e de Campinas. Como exemplo de onde os PMs irão atuar na capital, o governador citou o Ladeirão do Morumbi e a zona leste.
A diária funciona como a Operação Delegada, permitindo que os PMs trabalhem voluntariamente em suas folgas com direito a remuneração adicional, uma espécie de "bico oficial".
Os policiais poderão trabalhar até oito horas diárias fora da jornada normal, por até 10 dias no mês (80 horas). O limite é estabelecido para que não haja comprometimento do descanso e do rendimento físico do agente.
"É uma realidade no mundo inteiro que o policial em razão do regime de trabalho, ocupa uma parte do horário de folga para exercer uma outra atividade e suplementar o seu ganho. O que estamos fazendo é não ignorar essa realidade. Nós temos um número de policiais que acabam morrendo fazendo bico não oficial", disse o secretário da segurança pública Fernando Grella.
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Segundo Grella, os policiais trabalharão fardados e com respaldo do comando da operação. Cerca de 4,8 milhões serão gastos por mês para pagar a diária de R$ 193,34 para oficiais e de R$ 161,12 para praças.
Distribuição
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Na região metropolitana de São Paulo atuarão 600 PMs a mais por dia. Na Baixada Santista e na região de Campinas serão 200 e 150 policiais, respectivamente.
"Ganha o policial que vai poder ter um plus no salário de R$ 1.610 por mês e ganha a população porque teremos nos locais mais necessários, um maior número de policiais".
De acordo com Alckmin, a escolha dos pontos para atuação desses policiais foi feita com base no Relatório Analítico Gerencial de Inteligência de Segurança Pública (Ragisp).
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