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A crise no abastecimento de água, o número de leitos do Sistema Unificado de Saúde (SUS) e as denúncias das empresas envolvidas em um suposto cartel nas obras do Metrô marcaram os dois primeiros blocos do último debate entre os candidatos ao Governo do Estado. O programa foi exibido na noite de ontem pela Rede Globo, e se estendeu até à madrugada de hoje.
A emissora convidou sete dos nove concorrentes: Geraldo Alckmin (PSDB), Paulo Skaf (PMDB), Alexandre Padilha(PT), Gilberto Marangoni (PSOL), Gilberto Natalini (PV), Laércio Benko (PHS) e Walter Ciglioni (PRTB). Não foram chamados Raimundo Sena (PCO) e Wagner Farias (PCB).
Nos dois primeiros blocos, ficou clara a intenção de os participantes de criticar a Gestão Alckmin, mesmo quando as perguntas não eram direcionadas ao atual governador.
No segundo bloco, Alckmin teve recusado pelo apresentador Cesar Tralli um pedido de direito de resposta, quando Skaf falou da corrupção no Estado de São Paulo. Tralli argumentou que a colocação do peemedebista não chegou a ser um ataque pessoal.
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Sorteado para fazer a primeira pergunta, Marangoni a direcionou para Alckmin e o questionamento envolveu as empresas que financiam o tucano, relacionando-as com as que estão sendo alvo de denúncias de formação de cartel nas obras do Metrô.
Alckmin começou respondendo que no Brasil não há financiamento público de campanha em função do que considera grande número de partidos – 32. Ele pediu que a próxima formação do Congresso Nacional promova as reformas estruturais, como a política.
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Skaf foi o primeiro a abordar a questão do número de leitos no SUS, chegando a apontar redução de 77 mil para 59.500.
Alckmin rebateu os números, afirmando ter criado 2.360 novos leitos no Estado e citando a criação de novos hospitais. O governador prometeu inaugurar 17 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMES) e ampliar o horário destes postos até às 22 horas e abertura também aos sábados.
Crise hídrica
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Alexandre Padilha foi um dos concorrentes que citaram a crise hídrica do Estado. Segundo ele, a “lógica perversa do PSDB” se baseou na demora de fazer as obras necessárias e, em razão disso, puniu as comunidades mais carentes.
Já Laércio Benko criticou o fato de a Sabesp estar distribuindo dinheiro aos seus acionistas na Bolsa de Valores de Nova Iorque.