Política

Aécio recusa renúncia e faz apelo para ficar na presidência do PSDB até dezembro

Há uma semana, o senador foi enquadrado por Tasso Jereissati e outros líderes do partido a abdicar do cargo de presidente da legenda

Estadão Conteúdo

Publicado em 26/10/2017 às 08:30

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Aécio Neves fez um apelo para permanecer no comando do partido / Divulgação/PSDB

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O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente licenciado do PSDB, fez um apelo para permanecer no comando do partido até dezembro, quando os tucanos vão eleger uma chapa para a Executiva Nacional e o novo presidente. O pedido do senador mineiro foi feito ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), em conversa entre os dois líderes nesta quarta-feira, 25. Jereissati é o presidente interino do partido e tem pressionado o colega a abandonar o posto no PSDB. No encontro, Aécio se recusou a renunciar.

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"Aécio acha que é um ponto importante para ele ficar na presidência até a convenção de dezembro. Ele alega que a renúncia definitiva seria quase uma confissão de culpa, mas garantiu que não pretende exercer nenhum tipo de atividade partidária, que vai para Minas trabalhar full time em dois pontos: sua defesa e reanimar sua base. Se ele não retoma sua base, seu futuro está em jogo", explicou Tasso após a conversa.

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Há uma semana, Aécio foi enquadrado por Tasso e outros líderes do partido a abdicar do cargo de presidente da legenda. A pressão começou depois que o tucano retomou o mandato parlamentar com ajuda de 44 senadores, que barraram as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os magistrados haviam decidido pelo afastamento do político e determinado seu recolhimento domiciliar noturno.

Na reunião, Aécio também apelou para que Tasso continue como presidente interino do PSDB até que seja realizada a convenção nacional tucana, em 9 de dezembro. Questionado sobre o pedido, Tasso disse que vai "consultar as bases". "Aécio tomou a decisão dele. Eu vou tomar a minha. Estou consultando minhas bases e vou fazer o que for melhor para o partido", afirmou.

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Depois do encontro com Aécio Neves, Tasso se reuniu com alguns senadores e almoçou com 12 deputados alinhados com sua posição.

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