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O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) negou que tenha um relacionamento conturbado com o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). "Existe uma mística como se o Serra fosse meu adversário. Tenho respeito pessoal e admiração pelo companheiro José Serra, ele tem um papel vital no encerramento desse ciclo do PT", destacou.
Em almoço realizado com a bancada de deputados estaduais do PSDB paulista, nesta quinta-feira, 29, o senador mineiro avaliou que a unidade do partido é a única maneira de os tucanos voltarem ao governo federal. "A unidade do PSDB nos levará a ter uma possibilidade concreta de encerrar o ciclo do PT e iniciar um novo ciclo de eficiência na gestão pública, transparência no manuseio dos recursos públicos e ousadia de fazer o que o PT não fez. Nossos adversários não estão no PSDB, estão fora", disse Aécio.
O almoço, promovido pelo deputado Duarte Nogueira, presidente estadual do partido, ocorre em um momento que Serra articula a realização de prévias para a escolha do candidato à sucessão de Dilma Rousseff.
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Aécio tenta viabilizar um consenso em torno do seu nome em São Paulo, estado com muita influência de Serra. "Qualquer projeto do PSDB passa fundamentalmente e preferencialmente por São Paulo", disse, citando a importância de quadros paulistas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador Geraldo Alckmin e o próprio Serra. "São Paulo deverá ter uma atenção especialíssima por parte da direção nacional", emendou.
O senador afirmou que o almoço visa tratar da estratégia que será adotada pelos tucanos de hoje em diante. "A prioridade do PSDB é tratar da reconexão do partido com a sociedade. Minha responsabilidade é discutir com os companheiros de São Paulo nossa estratégia. O PSDB tem a obrigação e a responsabilidade como maior partido de oposição de apresentar um projeto alternativo", afirmou.
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