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O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse hoje (31) que o esporte brasileiro precisa viver uma nova fase de profissionalização e incentivo. Ele participou de um jogo de futebol com ex-atletas e artistas na zona oeste do Rio de Janeiro.
“Estamos falando de futuro, de um calendário para o futebol brasileiro mais racional, da profissionalização dos nossos clubes, que é essencial para que tenhamos um futebol de melhor nível, mas falando principalmente do esporte, não só do futebol, mas do esporte como instrumento de inclusão social. Nós sabemos o bem que o esporte faz para a saúde, claro, em primeiro lugar, mas também do ponto de vista social”.
Sobre a economia do país, o candidato disse que o Brasil passa por um quadro de recessão técnica, que pode, segundo ele, diminuir a geração de empregos. “Não existe emprego, sobretudo emprego de boa qualidade, quando não existe crescimento e o crescimento deixou de acontecer na economia brasileira. Com isso, as próprias negociações salariais deixarão de ser feitas em prejuízo do trabalhador. O Brasil precisa rapidamente encerrar esse ciclo de governo para iniciar outro, de retomada do crescimento baseado na credibilidade e na competência daqueles que vão assumir. O Brasil não comporta mais improvisos”, acrescentou Aécio.
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Para o candidato tucano, falta coerência ao programa apresentado na sexta-feira (29) pelo PSB, da candidata Marina Silva. “Não é para ofender, eu apenas encontrei no programa do PSB a defesa das mesmas posições que nós defendemos historicamente, do ponto de vista da macroeconomia, da transformação do Bolsa Família, por exemplo, em programa de Estado, da meritocracia no setor público. Lamento apenas que no momento em que implantamos essas medidas [quando foi governador de Minas] nenhum deles estava do nosso lado para ajudar”.
Aécio reiterou que o PSDB tem um projeto para o Brasil, a ser apresentado nos próximos dias como plano de governo, que vai permitir a previsibilidade das ações, com uma política fiscal transparente e com os “melhores e mais experientes brasileiros para conduzir a economia”, e “permitir que o Brasil retome o crescimento”.
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