Política

Aécio diz que plano de concessões é 'marketing político'

O tucano disse que o governo curvou-se "com enorme atraso" às privatizações ou à participação do capital privado no desenvolvimento do País

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 10/06/2015 às 19:46

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Candidato derrotado à Presidência em outubro, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou nesta quarta-feira, 10, mais uma vez, o plano de concessões na área de infraestrutura lançado pela ex-adversária na disputa Dilma Rousseff. Para o tucano, "uma grande peça de marketing político tomou conta do País ontem, como se os brasileiros não estivessem vacinados para tanto engodo".

"Na verdade, os pacotes de mais maldades, perpetrados pelo governo, ao longo desses últimos dois meses, foram substituídos ontem pelo pacote que eu poderia chamar de 'Mais Promessas'", acusou Aécio, numa referência indireta às propostas do ajuste fiscal que restringiram acesso aos direitos trabalhistas e previdenciários.

O tucano disse que o governo curvou-se "com enorme atraso" às privatizações ou à participação do capital privado no desenvolvimento do País, combatidos ao longo de 12 anos de forma vigorosa. Para ele, a conduta da gestão petista trouxe prejuízos ao Brasil. "Um atraso que vem acompanhado de invencionices regulatórias, com um vezo estatizante, que afugentou e afugentou fortemente parceiros privados que poderiam estar atuando hoje, no sentido de viabilizar investimentos extremamente importantes para o país", criticou.

Aécio Neves afirmou que o plano de concessões é 'marketing político' (Foto: George Gianni)

Aécio afirmou que não há a mínima esperança de que o conjunto de investimentos, da ordem de R$ 198 bilhões, venha a ser realizado. Ele destacou que apenas um terço das medidas terão possibilidade de serem realizadas durante o governo Dilma, o que considerou, é um "abuso à inteligência dos brasileiros". "Como assumir compromissos que não dependerão do atual governo?", questionou.

Aécio repetiu a avaliação feita em pronunciamento ontem no Senado de que falta ao atual governo credibilidade, confiança e respeito dos mercados para que a iniciativa privada participe do plano de concessões, considerado por ele um conjunto de propostas inexequíveis. O senador mencionou o fato de que propostas do plano de investimentos de 2012, já sob a gestão Dilma, não foram adiante.

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