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O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à presidência da República nas eleições de 2014, disse neste sábado, 7, em Sorocaba, interior de São Paulo, que não fica constrangido com uma possível investigação do Ministério Público mineiro sobre contratos de seu governo com a empresa do deputado Gustavo Perrela (SDD), que teve um helicóptero da família apreendido com mais de 400 quilos de cocaína.
"Tudo tem de ser investigado em qualquer governo. Tenho orgulho de ter terminado meu governo com a aprovação lá no alto e sem uma denúncia sequer, mas onde houver denúncia tem de ser investigado."
Ele falou também que ainda aguarda confiante uma decisão do PPS sobre o pedido de apoio à sua candidatura. "Existem setores do partido que têm uma proximidade histórica com o PSDB, como no meu Estado (Minas Gerais), mas eles vão decidir e temos que respeitar."
No final do encontro com prefeitos, vereadores e parlamentares, em Sorocaba, Aécio Neves decidiu fazer um corpo a corpo no centro e enfrentou os protestos de cerca de 20 militantes do movimento Domínio Público. "O governo daqui (Sorocaba) é do PSDB e a cidade está um caos na saúde, na educação e na coleta de lixo. Viemos dizer que essa candidatura não nos representa." Os gritos dos manifestantes foram respondidos pela claque do PSDB. Numa padaria, onde tomou café com leite ao lado do prefeito Antonio Carlos Pannunzio e ex-prefeito Vitor Lippi, Aécio teve de ouvir os protestos isolados de uma moradora, revoltada com a administração da cidade.
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